Não me leve a mal, hoje é carnaval ♪

Pierrot: Sou eu um Pierrot, palhaço de cores simples, mas sem sorrisos a expor, amante de Colombinas, que preferem a variedade das cores, á união das mesmas na simplicidade de uma unica. Sou eu um Pierrot, palhaço perdedor, que sempre perde o amor de Colombina para um tal de Alerquim, palhaço chinfrim.


Colombina: Eu Colombina, represento a alma. A ponte entre o espírito e a matéria. Sou volátil e posiciono-me entre a liberdade do espírito (Arlequim), que não possui referencias positivas e a manifestação da matéria (Pierrot), que concretiza no mundo "dos vivos" a sua vontade, ou seja o livre arbítrio.


Arlequim:  Sou uma figura insolente e tento convencer a todos de minha ingenuidade. Debochado, adoro pregar peças.  A minha verdadeira face é a de uma palhaço farsante e cômico. Onde estiverem haverão de me conhecer, pois ninguém é tão famoso quanto eu por minha vestes de losango.  

    Pierrot amava Colombina, porém a timidez o impedia de declarar-se à sua amada. Vivia a fazer cartas de amor que nunca foram entregues. Para a surpresa do Pierrot, em um dia inesperado chega um alegre contador de histórias, o Arlequim, por quem Colombina se apaixonou. Apaixonados Arlequim e Colombina deixam a cidade, e o Pierrot vivia a chorar.  Em meio as dificuldades que enfrenta ao lado do Arlequim, Colombina   lembra-se de seu velho amigo. Revirando seus pertences a moça encontra uma das cartas de Pierrot, emocionada com as declarações ela resolve fugir e reencontrar seu verdadeiro amor. Anos depois Arlequim movido pela saudade também retorna. Ele torna-se amigo de Pierrot só para ficar perto de sua amada e assim os três vivem suas vidas em meio a várias dificuldades porém muito felizes.