domingo, 27 de novembro de 2011

Morada - Forfun

Faço de mim
casa de sentimentos bons
onde a má fé não faz morada
e a maldade não se cria

Me cerco de boas intenções 
e amigos de nobres corações
que sopram e abrem portões
com chave que não se copia

Observo a mim mesmo em silêncio
porque é nele onde mais e melhor se diz
me ensino a ser mais tolerante,não julgar ninguém 
e com isso ser mais feliz

Sendo aquele que sempre traz o amor
sendo aquele que sempre traz sorrisos
e permanecendo tranquilo aonde for
paciente, confiante, intuitivo

Faço de mim parte do segredo do universo
junto a todas as outras coisas as quais
admiro e converso

Preencho meu peito com luz
alimento o corpo e alma
percebo que no não-possuir
encontram-se a paz e a calma

sigo por aí viajante habitante de lar sem muros
o passado eu deixei nesse instante
e com ele meus planos futuros pra seguir

sendo aquele que sempre traz o amor
sendo aquele que sempre traz sorrisos
e permanecendo tranquilo aonde for
paciente, confiante intuitivo...

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Os verdadeiros se conhecem


Menina sardenta do cabelo pro lado:Oi?
Menina morena de franja pro lado:Oi!
Menina sardenta do cabelo pro lado:Você é nova aqui, certo?
Menina morena de franja pro lado:Sim, eu sou. Porque a pergunta?
Menina sardenta do cabelo pro lado:Sabe aquela sensação... De conhecer alguém a muito tempo e não lembrar de onde?
Menina morena de franja pro lado:Sei...
Menina sardenta do cabelo pro lado:Então, é exatamente isso.
Menina morena de franja pro lado:Agora que você falou, tive a mesma sensação.
Menina sardenta do cabelo pro lado:É, mas tudo isso deve ser uma grande confusão.
Menina morena de franja pro lado:É, deve ser apenas isso.
Menina sardenta do cabelo pro lado:Já vou indo, foi um prazer... Tchau!
Menina morena de franja pro lado:Também foi um prazer... Tchau!

• Já diria Vinícius de Morais: Verdadeiros amigos não se fazem... Um reconhece o outro.


                                            Dedicado a : Adorada Miscelanea

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Mais uma canção sobre o amor, ah o amor...

"Quando eu te vi fechar a 
Eu pensei em me atirar pela janela do oitavo andar
Onde a Dona Maria mora
porque ela me adora
e eu sempre posso entrar
Era bem o  de você
chegar no teu, olhar no , o seu  e falar com seu Zé
E me ver caindo em cima de você
como uma bigorna cai em cima de um 
Qualquer e aí! Só nós dois no chão frio!
De conchinha bem no meio fio
No asfalto riscado de giz
Imagina que cena feliz

Quando os paramédicos chegassem
e os bombeiros retirassem
nossos corpos do Leblon

A gente ia para o necrotério
Ficar brincando de sério
Deitadinhos no bem-bom

Cada um, feito um picolé
Com a mesma etiqueta no pé
Na autópsia daria pra ver
Como eu... só morri... por você

Quando eu te vi fechar a porta
Eu pensei em me atirar pela janela do oitavo andar
Invés disso eu dei meia-volta
E comi uma torta inteira
de amora no jantar
!"                                 -